A histórica ação dos agentes econômicos, através da sua interferência agressiva geram irreversíveis transformações da Natureza, incrementado a entropia do sistema no qual estamos inseridos.
Na sua trajetória, o ser humano somente enfatizou o crescimento econômico, esquecendo-se da importância da sustentabilidade ecológica e da necessidade de uma convivência equânime com as outras espécies.
O homem, em um curto lapso de tempo, está produzindo transformações irrecuperáveis em um ambiente natural cuja evolução geológica e da vida ocorreu de forma lenta e progressiva ao longo de bilhões de anos. A atual aniquilação da biodiversidade promovida pelo ser humano é comparável, ou mesmo superior, às extinções em massa pesquisadas no decorrer da história geológica.
Evidentes são os erros das gerações anteriores, e deixaram seqüelas cujos efeitos já foram detectados e vivenciados pelas sociedades atuais. Cabe às sociedades do porvir analisar a problemática sob um espectro cientificamente unificado e holístico, promovendo o racional gerenciamento dos escassos recursos.
Desta maneira a humanidade poderá encontrar um equilíbrio sustentável que viabilize e concilie a preservação ambiental, com a geração de bem-estar e diminuição dos índices de pobreza e subdesenvolvimento existentes atualmente no globo terrestre.
- Este texto está contido no artigo Geociências e as Sociedades do Futuro, contemplado em primeiro lugar em um concurso nacional da Sociedade Brasileira de Geologia – SBG, no âmbito do 43º Congresso Brasileiro de Geologia.
- Imagem da capa: Assoreamento no rio Causa Boa, afluente do Paraguaçu, em função de mineração diamantífera – Andaraí, Chapada Diamantina, Bahia (satélite, Google Earth).
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