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Mirante Grand Canyon

Mirantes do túnel do tempo no Grand Canyon – EUA

O místico Grand Canyon é um escarpado desfiladeiro de rara beleza cênica que contém estratégicos mirantes. A apreciação das formações rochosas nos seus imponentes paredões possibilita ao observador uma viagem no tempo geológico.

O complexo do Grand Canyon é um dos mais importantes santuários do patrimônio geológico mundial. Compõe, juntamente com os lagos glaciais, extraordinárias paisagens do continente norte-americano.

Localizado em um dos lugares mais vibrantes e bonitos do planeta, sua gênese é advinda da erosão fluvial exercida pelo rio Colorado no platô homônimo, ao longo de milhões de anos. Ele é o maior cânion do planeta.

A província é uma grande área encravada no sudoeste estadunidense. Caracteriza-se por rochas sedimentares com acamamentos quase horizontais, erguidas em terreno cuja elevação está entre 1.500 a 3.700 metros acima do nível do mar.

O Parque Nacional do Grand Canyon localiza-se no Arizona – EUA. Os mirantes do Grand Canyon são locais estratégicos que permitem uma vista deslumbrante deste suntuoso monumento geológico natural.

Apresenta uma vasta extensão, com cerca de 446 km e 28,8 km de largura. A profundidade mergulha até uns 1.800 metros. As duas entradas para o parque nacional ocorrem pela borda sul (South Rim), com maior infraestrutura turística, e pela Borda Norte (North Rim).

Vista do South Rym – setor que apresenta ótima infraestrutura geoturística. (Reprodução: Viagem – Ed. Abril, screaming_monkey/Flickr)

Os nativos indígenas da América do Norte habitam a região há milhares de anos. Distribuíram seus assentamentos nas inúmeras cavernas existentes no local. Os índios pueblo consideravam o Grand Canyon um local sagrado e sempre fizeram peregrinações para lá.

Praticantes de meditação transcendental frequentam tradicionalmente a região. Eles relatam que neste esotérico ambiente, que apresenta ricas formações rochosas e fósseis pré-históricos, já realizaram viagens astrais atemporais.

História geológica

A história geológica da região pode ser melhor interpretada a partir das rochas existentes no platô e que exibem estratigrafia em camadas. A geomorfologia dos planaltos permite o estudo em detalhe dos paleo-movimentos terrestres, dos processos erosivos e da ocorrência de antigos vulcanismos no local.

O Rio Colorado esculpiu o Grand Canyon em quatro planaltos da Província do Platô do Colorado. O clima árido local produziu muitas formas erosivas marcantes e com cores variegadas, culminando na edificação deste monumento natural.

Os seus paredões rochosos, que ostentam desníveis topográficos de cerca de 1 km, exibem uma seção transversal da crosta terrestre que pouco sofreram perturbações ao longo do tempo. Eles remontam até a dois bilhões de anos e possibilitam viajantes inserções no histórico tempo da geologia.

Imagem da capa e homepage: Parque Nacional do Grand Canyon – Arizona (EUA). Photo by Stephen Walker

Ricardo Borges

Economista, geólogo e músico autodidata. Trabalha com publicidade e consultoria em marketing digital. Criador de conteúdo e pesquisador nas áreas de geociências e astronomia.

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