Tenaz Caatinga da Terra Brasilis
Como és branca esta indígena mata
De genuíno genoma da Terra Brasilis
A impávida e tenaz Caatinga.
Águas intermitentes
Banham prolongadas e secas vidas
Num pseudo semi-árido deserto
De cristalinos e pedregosos solos.
Habitat de decididas espécies decíduas
Com retorcidos troncos
E ardilosos galhos secos abrolhosos.
Secas matas em encostas de cânions secos
Na serena gota que pinga
No nobre couro do andarilho vaqueiro.
Carrascudo e catingueiro
De caules finos e tortuosos
És o implacável carrasco do sertão.
Copiosa em genéticos recursos
Em aflorante endemia tupiniquim
Apinhada de mandacarus, sabiás e umbuzeiros.
Hermética fervura atmosférica,
Aridez e alterações antrópicas
Impõem inclementes subsistências.
Em meio ao perene Chico,
Aos inconstantes e contaminados rios
Ou a filamentos de efêmeras águas
O sertanejo sobrevive em toda parte.
Como és branca esta indígena mata
De genuíno genoma da Terra Brasilis
A impávida e tenaz Caatinga!!!
Versos: Ricardo Borges
(Extrato do texto Caatinga: Bioma genuinamente brasileiro)
Imagem da capa: Pedra da Santana em Paramirim-Bahia, único dólmen do Brasil (Foto: Ricardo Borges)
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