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A aurora do dinheiro digital - Evolução da moeda e dos meios de pagamento

A aurora do dinheiro digital

Evolução da moeda e o surgimento do dinheiro eletrônico

A aurora do dinheiro digital, e a sua importância para a sociedade contemporânea, é melhor compreendida a partir da análise evolutiva dos meios de pagamento ao longo da história econômica, culminando no surgimento do dinheiro eletrônico.

No enfoque do primeiro artigo – O advento do dinheiro digital, foi introduzido o tema cujo conteúdo é oriundo de dissertações sobre o dinheiro digital, que desenvolvemos no final do século XX.

Breve evolução da moeda

Desde os primórdios da moeda, entre quatro a cinco mil anos atrás, até a atual emergência do dinheiro eletrônico, observa-se que o surgimento e utilização deste instrumento visa superar obstáculos para o desenvolvimento do sistema de trocas.

As sociedades primitivas inventaram sistemas monetários que se adequavam às necessidades do comércio e das operações de intercâmbio de mercadorias da época.

Semelhantemente, a sociedade da era informacional procura formas monetárias que se enquadrem às novas práticas comerciais surgidas nos últimos anos. É lícito supor que esta forma é a moeda virtual, que desencadeou uma nova etapa nos meios de troca da sociedade.

As moedas-mercadorias serviam para suprir as necessidades de troca do mercado do período. Da mesma forma, hoje em dia necessita-se de um tipo de dinheiro que se adapte aos novos ambientes de transações e se encaixe às operações praticadas no comércio eletrônico, no cyberespaço.

Esta nova forma monetária deve ter a capacidade de virtualmente efetuar compras, pagamentos de serviços e contas, transferência eletrônica de fundos, investimentos e operações no mercado financeiro.

A desmaterialização do dinheiro

Uma característica importante que se observa na evolução dos instrumentos monetários é o processo de desmaterialização. Ele ocorreu de uma forma gradual.

Como as primeiras moedas eram mercadorias, para que elas tivessem valor, deveriam ser raras, e a sua aceitação era baseada no atendimento de uma necessidade comum e geral.

Desse modo, nos primeiro tipos de moeda, o que determinava o valor de troca era o valor de uso que a mercadoria possuía, isto é, desde que ela atendesse necessidades gerais, passaria a ter valor de mercado.

O valor de uso servia como garantia para o valor de troca. Com o tempo, e com as transições dos tipos de moeda, é que o valor de troca passou a ter maior ênfase, começando o processo de desmaterialização.

Esta desmaterialização continuou progredindo de acordo com a evolução conferida às formas monetárias.

Assim, vagorosamente, os meios de pagamento evoluíram, e desenvolveram-se em várias etapas, abaixo elencadas em ordem cronológica:

  • metalismo;
  • moeda-papel;
  • criação da moeda fiduciária ou papel-moeda;
  • surgimento da moeda bancária ou escritural (depósitos bancários e cheques);
  • utilização de cartões de débito e de crédito;
  • e mais recentemente, dos cartões inteligentes, até a aurora do dinheiro digital.

Referências

Como citar: BORGES, Ricardo. O advento do dinheiro digital e seus impactos no sistema econômico. UCSAL – Faculdade de Ciências Econômicas, 1ª edição. Salvador, 1998.

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Ricardo Borges

Economista, geólogo e músico autodidata. Trabalha com publicidade e consultoria em marketing digital. Criador de conteúdo e pesquisador nas áreas de geociências e astronomia.

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