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Conscientização Ecológica Mundial

O Florescimento da Conscientização Ecológica Mundial

A crescente conscientização ecológica mundial observada na atualidade começou a consolidar-se no início da década de 1970, quando surgiram os primeiros grupos ambientalistas que se preocupavam com o desgaste dos escassos recursos naturais, e com a deterioração da qualidade de vida.

O primeiro grande evento global criado para discutir os crescentes problemas ambientais, foi a Conferência Internacional de Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em Estocolmo na Suécia em 1972, e organizada pela ONU – Organização das Nações Unidas.

Este evento é considerado crucial para o despertar global concernentes à assuntos relacionados ao meio ambiente, impactos ambientais e consolidação dos princípios do desenvolvimento sustentável. Reuniu líderes de diversos países, que discutiram sobre questões climáticas, qualidade da água, alterações paisagísticas, entre outros importantes aspectos.

O advento da era da informação viabilizou a difusão mundial da conscientização ecológica, cujo florescimento remonta ao início da década de 1970. Nesse período surgiram os primeiros grupos ambientalistas organizados, e aconteceram debates internacionais a respeito da preocupante questão ambiental.

A visão holística da natureza ganhou espaço na sociedade. A associação multidisciplinar entre muitas áreas do conhecimento emergiu como alternativa para um estudo unificado no que concerne à complexa problemática da relação entre o ser humano e o meio ambiente.

A fragilidade da nossa biosfera e a irracional forma de exploração dos recursos terrestres tornaram-se bastante clarividentes. O entendimento da intricada interligação entre todos os organismos vivos é essencial para uma compreensiva inclusão da espécie humana na cadeia produtiva natural. Fato que contribui para uma harmonização ecológica constante.

Em virtude do esgotamento de muitos recursos e drástica deterioração ambiental, as sociedades do presente e do futuro dispõem de diminuto tempo para direcionamento de atitudes que visam conciliar o crescimento populacional com a preservação da atual biodiversidade do planeta.

Neste sentido, o aproveitamento de valiosas informações oriundas das geociências, e o domínio de determinadas técnicas investigativas, de monitoramento e remediação, são imprescindíveis para um bom gerenciamento exploratório dos exíguos recursos, objetivando a minimização de impactos ambientais.

  • Este texto contém fragmentos do artigo Geociências e as Sociedades do Futuro, contemplado em primeiro lugar em um concurso nacional da Sociedade Brasileira de Geologia – SBG, no âmbito do 43º Congresso Brasileiro de Geologia.
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Ricardo Borges

Economista, geólogo e músico autodidata. Trabalha com publicidade e consultoria em marketing digital. Criador de conteúdo e pesquisador nas áreas de geociências e astronomia.

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